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Decisão Estratégica. O Diferencial Competitivo

As decisões estratégicas fazem parte de um processo que envolve a seleção de entre diversas alternativas de ação, com o objetivo de alcançar os melhores resultados possíveis para uma organização, a longo prazo. Isto requer uma análise profunda do ambiente interno e externo da empresa e também uma avaliação das capacidades organizacionais e dos recursos disponíveis. Os líderes estratégicos, portanto, devem possuir uma visão panorâmica do negócio, assim como a capacidade para antecipar tendências e adaptarem-se a repentinas mudanças.

Um aspecto crítico na arte da decisão estratégica é a capacidade da liderança para promover um ambiente que estimule a inovação e a criatividade. Algumas pesquisas indicam que as organizações lideradas por indivíduos que encorajam a participação ativa dos membros das suas equipas em processos de tomada de decisão, exibem a tendência para níveis superiores de envolvimento e de satisfação no trabalho, o que, por sua vez, traduz-se num melhor desempenho organizacional.

A análise de dados e o Business Intelligence assumem um papel cada vez mais central. A capacidade de captar e recolher, analisar e interpretar grandes volumes de dados permite que os líderes consigam realizar escolhas informadas, minimizando assim os riscos e maximizando as oportunidades para crescimento. Neste sentido, a adoção de tecnologias avançadas, como a big data e analytics, são um diferencial verdadeiramente competitivo para as empresas que procuram o sucesso e não apenas a sobrevivência.

O domínio da arte da decisão estratégica vai muito para além da simples aplicação de técnicas e de ferramentas analíticas, envolvendo, também, o desenvolvimento de competências interpessoais e emocionais, como a empatia, a comunicação eficaz e a inteligência emocional. Os líderes que demonstram ter compreensão e consideração pelas perspectivas e pelos sentimentos dos colaboradores são capazes de inspirar confiança e lealdade, fortalecendo o compromisso com os objetivos organizacionais. A literatura recente destaca a importância de uma abordagem equilibrada acerca da tomada de decisões estratégicas, nas quais a análise racional e a intuição são complementares. Assim, a intuição, é reconhecida como um elemento de grande valor, especialmente nas situações e momentos de grande incerteza ou, quando as informações disponíveis são limitadas.

Realizo, portanto, que o domínio do conceito de decisão estratégica é uma capacidade fundamental para os líderes e os gestores que visam conduzir as suas organizações rumo ao sucesso. A combinação de uma análise rigorosa com a participação colaborativa, a adoção de tecnologias avançadas e o desenvolvimento de competências emocionais e interpessoais é a resposta ideal para uma liderança eficaz e um crescimento organizacional sustentável.

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Referências

Barbosa, A., Ferreira, J., & Santos, G. (2020). Decisões estratégicas: uma abordagem baseada em cenários. Revista de Administração Contemporânea, 24(3), 247-264

Bledow, R., Frese, M., Anderson, N., Erez, M., & Farr, J. (2009). A dialectic perspective on innovation: conflicting demands, multiple pathways, and ambidexterity. Industrial and Organizational Psychology, 2(3), 305-337.

Chen, H., Chiang, R. H., & Storey, V. C. (2012). Business intelligence and analytics: from big data to big impact. MIS quarterly, 1165-1188.

Golema, D., Boyatzis, R., & McKee, A. (2013). Primal leadership: Unleashing the power of emotional intelligence. Harvard Business Press.

Sadler-Smith, E., & Shefy, E. (2004). The intuitive executive: Understanding and applying ‘gut feel’ in decision-making. Academy of Management Perspectives, 18(4), 76-91.

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